21.10.10

Foi durante o acto do amor que a ideia caiu em mim.
Tinha andado a a viver como se ainda não tivesse saído de uma parque infantil, a fazer de conta que não ia haver outro dia.
Não há mesmo.
A guerra não está aí à porta, ela já começou. Há que arranjar armas, muitas armas, e uma quantidade de munições que seja suficiente para acabar, pelo menos, com uma pequena população.
Mais dia, menos dia, vamos ter todos de fugir para o campo, ocupar terra, plantar, criar animais, reproduzir para aumentar os números do nosso clã e lutar. E nem penses que eu não vou ser o mais apto. Todos os dias vamos ter de lutar. O sangue dos nossos inimigos vai fazer parte do quotidiano e às vezes, das nossas refeições. Será que o teu estômago vai fraquejar?

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